'Quando Viseu MESCLA, Viseu Marca'

MESCLA conquistou espaço próprio na promoção cultural de Viseu. Centro Histórico recebeu pelo menos 100 mil pessoas

A organização do festival MESCLA, partilhada entre o Município de Viseu, a VISEU MARCA e a VISEU NOVO SRU, faz um balanço largamente positivo da primeira edição deste novo festival cultural multidisciplinar de Viseu.

O festival que elege a cultura e as artes “made in Viseu” como seu território específico conquistou comunidade e visitantes, envolvendo mais de 100 mil pessoas.

“Tal como esperávamos, o MESCLA adquiriu uma identidade diferenciadora de programação e intervenção no Centro Histórico e conseguiu um forte e inédito envolvimento de artistas e companhias locais”, sublinhou o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques.

No que toca à intensa agenda de programação, que marcou o ritmo de Viseu ao longo de sete dias, contaram-se propostas em muitas disciplinas artísticas, com um elevado padrão de qualidade. Da escultura urbana à música, do teatro ao novo circo, das artes plásticas à literatura, todas as expressões tiveram o seu palco no Centro Histórico da cidade-jardim.

Para o Vereador da Cultura e Diretor da VISEU MARCA, Jorge Sobrado, “o MESCLA transformou-se num grande ecrã de afirmação da cultura de Viseu, conquistando um espaço próprio. Dir-se-á que quando Viseu Mescla, Viseu Marca”.

Diversos artistas de Viseu como Inês Flor, Graeme Pullyen, Sónia Barbosa, Guilherme Gomes, Ana Bento, Bruno Pinto, Moullinex, a Gira Big Band, “Sr. Jorge”, o coletivo ZunZum e Ricardo Augusto, Luís Belo, John Gallo e a companhia de artes circenses TRIBAL criaram e dirigiram vários momentos de programação do MESCLA. Juntaram-se-lhes a cooperativa CARMO 81 (na programação) e nomes emergentes da música como Dr. Molotov e Color Ivy, entre outros.

As atividades para crianças e famílias, entre oficinas e espetáculos, registaram quase sempre lotação completa: a peça “Panela de Ferro” e o “Teatro Mais Pequeno do Mundo” esgotaram frequentemente os lugares disponíveis, nos vários dias em que se realizaram.

Destaque, ainda, para as peças teatrais “Dimas e Gestas – Um Musical para Crucificados”, “Dmitri ou o Pecado”, “O Bode do Restelo” e para o espetáculo de circo “78 Tours”, que conquistaram o público do MESCLA.

O evento também soube “mesclar” a programação com nomes inéditos em Viseu. Manuel Alão e Sérgio Ferreira conquistaram a cidade de Viriato com as suas esculturas de luz  “site specific”, que serviram para reinterpretar e voltar a olhar o património e a cenografia do Centro Histórico.

As instalações de som também se revelaram uma das grandes marcas do evento, com destaque para o GAMELÃO, nos Claustros da Sé. Uma instalação inspirada no milenar gamelão japonês, constituído por centenas de peças de porcelana, faiança, grés, vidro e cristal, assente numa estrutura de aprendizagem e experimentação inclusivas.

Na música, Noiserv, Marta Ren & The Groovelvets, Surma, Fogo Fogo, Holy Nothing e Gira Big Band com Elisa Rodrigues proporcionaram grandes espetáculos para o público do evento, nas noites de verão da semana. Na noite de encerramento, domingo, o espetáculo de Sr. Jorge encheu o anfiteatro natural da Fonte das 3 Bicas.

Quanto ao público, o Festival foi crescendo ao longo da semana, atingindo um pico de procura nos dias de sexta-feira e sábado. No total, pelo menos 100 mil pessoas que participaram no MESCLA, de 1 a 7 de julho.

O MESCLA regressará no futuro com a vocação de espaço privilegiado de apresentação e afirmação da cultura de Viseu e de projetos e dinâmicas apoiadas pelo programa municipal VISEU CULTURA.

O Festival MESCLA contou com o patrocínio da SuperBock, EDP Distribuição, Publiferrão, Paiva Tendas, Criaverde, TakeMedia e Castros Iluminação, com a parceria de media do PÚBLICO.

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